sexta-feira, agosto 06, 2010

Utilidade Pública: SILICONE X AMAMENTAÇÃO


Silicone e redução de seio podem prejudicar amamentação

Segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP). E uma pesquisa da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) afirma que esses tipos de procedimentos, principalmente o de redução dos seios, podem afetar a amamentação.

Ana Cristina Vilhena Abrão, professora doutora do departamento de enfermagem da Unifesp, diretora do Centro de Aleitamento da universidade e uma das autoras do estudo, disse que, na cirurgia de redução, ocorre a retirada do tecido que produz leite, além de danificar a estrutura anatômica. "Assim, ou a mulher não produz quantidade suficiente ou o líquido não consegue sair pelo mamilo. A cirurgia de implante, dependendo da via de acesso da prótese e de seu volume, pode ocasionar interferência na produção pela compressão."

Nem todas
Apesar desses detalhes, Ana enfatizou que plástica nos seios não é sinônimo de dificuldades para amamentar, porque nem todas as pacientes passam por isso. A sua recomendação é o acompanhamento do aleitamento por profissionais especializados, que consigam identificar problemas e formas de driblá-los. Por exemplo, se for necessária a complementação, a dica é oferecer a mama primeiro e, depois, o complemento por meio de um copinho (sem mamadeira), para que não acostume com bico o artificial e largue o da mãe.

Resposta
O presidente da SBCP, o cirurgião plástico Sebastião Nelson Edy Guerra, afirmou que o silicone é implantado atrás da glândula mamária ou do músculo peitoral, sem comprometer ou interferir na amamentação. No entanto, próteses excessivamente grandes podem, sim, reduzir a produção de leite, mas não impedi-la.

A cirurgia de redução das mamas, por sua vez, realmente diminui a quantidade de leite, porque parte do seio é retirada. "Os casos diferem entre mulheres com mamas mais glandulares ou mais gordurosas. Aquelas com as mamas gordurosas já produzem naturalmente menos que as com mamas glandular. Vale ressaltar que as técnicas atuais visam preservar ao máximo os tecidos que compõem a anatomia mamária, minimizando prejuízos", acrescentou o cirurgião plástico.


FONTE: www.terra.com.br/mulher

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