Oiiii!
Você já pensou que as coisas na nossa vida são cíclicas??? Desde o dia que começa e termina e começa de novo, até um amor que nasce, acaba para começar um novo amor que depois vai terminar...
Eu me sinto péssima quando penso nesses ciclos (vim dividir minha sensação péssima com vocês! rsrsrs!), quando penso que tudo acaba e que o infinito só existe dentro da gente. Fico triste em saber que um amor vai começar e que depois vai terminar e, mesmo que continuemos juntos, aquela paixão inicial vai se transformar, depois, com sorte e trabalho árduo, vira amor, depois o amor vira companheirismo e se bobear vira indiferença e aí depois da separação quando um encontra o outro na rua cumprimenta com a cabeça como se não tivesse vivido tantos momentos especiais juntos... Triste, né?
E pior que hoje em dia nada dura, tudo é fácil, a troca é rápida. Ninguém pensa que achou alguém especial e que por mais que se possa ter pessoas diferentes, conversas diferentes, amores diferentes todos os dias é difícil achar alguém verdadeiramente especial.
Sei que existem exceções, mas conheço poucas. São pessoas que conseguem manter a "visão além do alcance" e sempre enxergar a beleza do outro. A pessoa não se deixa contagiar tanto pela dureza do dia a dia. Digo dureza porque mesmo que você fique em casa o dia todo é bombardeada com notícias de violência, tragédias... e isso, pode não parecer, mas vai calejando.
Acho mais triste ainda a hora em que a gente percebe que tem que ir embora, sabe como? Sair de cena. A hora de colocar um ponto final naquela amizade que não flui mais; a hora de sair de um trabalho para procurar um outro melhor, que tenha mais a ver com a fase atual da nossa vida; a hora de sair de casa, de pegar as nossas coisas e sair do ninho para tentar ganhar o mundo; a hora que a gente vê que aquele amor foi se esvaindo e que as mesmas coisas não têm mais graça.
A maior dor vem na hora que a gente sente que nada mais faz sentido, que tem que mudar, aí vem aquele vazio, aquela vontade absurda de chorar, o nó desatando na garganta... Dá vontade de fugir para não enfrentar a porta da rua.
Só que se a gente não sai o ciclo não recomeça, as coisas novas não chegam. Por isso, por mais que doa, tem que saber a hora de parar de insistir, parar de "chover no molhado".
Você já sentiu que era hora de sair pela porta da rua sem olhar pra trás????
Beijo, Ciça.
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